Em qual montador Assembler Margaret Hamilton programou as missões da Apollo 11?

Mesmo que a CPU fosse concreta e não um microprocessador, como ela foi estruturada? Possuía memória RAM? Como o programa foi armazenado dentro do computador?

Vamos as respostas, a linguagem na qual o Colussus e a Luminary, programas para os dois Computadores de Orientação da Apollo 11, foram montados respectivamente no módulo de comando e no módulo lunar. Foram escritos em AGC Assembly Language que, como todas as montagens eram muito simples e nada mais é do que uma abreviatura formal de linguagem de máquina e do formato binário das instruções.

Fonte: Quora.

Os recursos de hardware eram realmente irrisórios em comparação com os recursos disponíveis hoje, até mesmo em um telefone celular. Estamos falando de um sistema que possuía 2048 “palavras” de RAM. Uma “palavra” tinha 15 bits, então a memória volátil tinha 30720 bits ou 3840 bytes (3,75 kB). A memória ROM tinha 36.864 palavras ou 69.120 bytes (67,5 kB). A CPU era capaz de executar “bem” 85.000 instruções por segundo.

Hoje, a memória e as instruções são medidas em bilhões de bytes (Gb) e milhões por segundo (MIPS), respectivamente. As listas são fáceis de consultar.

Fonte: Quora.

Ficou interessado? Esse é o manual da linguagem, Virtual AGC Assembly-Language Manual

Para executá-lo existe um site que aborda praticamente todos os aspectos de hardware e software dos AGCs e também permite simular o software com computadores modernos.

Para conhecer a biografia de Margaret Hamilton e as suas contribuições, acesse a página Margaret Hamilton.

Referência: Lima, Ericles. Plataforma Quora, 2023. Acessado em 02 de março de 2023.

A seguir, um vídeo sobre a importância de Margaret Hamilton na missão da Apollo 11.

Fonte: Canal Fora da Caixa.

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